Rafael Beck, 2beck, artista visual e fotógrafo baseado em São Paulo. Seu trabalho tem na exploração visual do corpo nu e do erotismo um tema maior e se vale da observação do ser humano e da manipulação da luz, ângulos e reflexos como instrumentos valiosos para expressar sua própria versão da realidade.
A obssessão de imprimir seu pensamento e olhar nos frames fotográficos, resulta em uma uma perspectiva única, visceral e carregada de uma linguagem potente.
A obssessão de imprimir seu pensamento e olhar nos frames fotográficos, resulta em uma uma perspectiva única, visceral e carregada de uma linguagem potente.
Graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especializado em Fotojornalismo e Direção de Fotografia pelo Centro Cultural b_arco, em São Paulo. Recentemente seu trabalhou ganhou mais destaque participando de exposições internacionais e vencendo premiações reconhecidas nacional e internacionalmente como o Festival Paraty em Foco 2024, que com seu trabalho “Golden Girls” ganhou o prêmio de melhor fotografia individual e a Medalha de Ouro a XXXIII Bienal de Arte Fotográfica em Preto e Branco, por seu trabalho “Diverso” .
Atualmente, depois de uma período de intensa produção no estúdio da Uncool Artists em Nova York, desenvolve suas pesquisas artísticas no Espaço Cultural República em São Paulo onde está estabelecido seu ateliê.
Atualmente, depois de uma período de intensa produção no estúdio da Uncool Artists em Nova York, desenvolve suas pesquisas artísticas no Espaço Cultural República em São Paulo onde está estabelecido seu ateliê.
STATEMENT
Minha criação nasce do atrito entre carne e conceito. Uso o corpo — meu próprio ou do outro — como território de insurgência estética, política e afetiva. Minhas imagens não buscam agradar; buscam acordar. São lampejos de uma realidade que se contorce entre o sagrado e o profano, o explícito e o oculto, o íntimo e o coletivo.
Fotografar, para mim, é performar um ritual de exposição — não apenas do nu, mas da ferida, do gozo, da culpa, da violência e do desejo. Trabalho com o erotismo como arma simbólica contra o conservadorismo que tenta empalhar a arte sob vitrines de decoro. Provoco para libertar.
Cada série que crio é uma tentativa de cristalizar o efêmero, de capturar o movimento entre a presença e a dissolução. Quero que minhas obras permaneçam contigo depois do olhar — como um segredo indecente que se recusa a ser esquecido. Sou fotógrafo, sim. Mas, antes disso, sou um criador de confrontos visuais. E minha matéria-prima é aquilo que ainda assusta: o corpo, o prazer, a transgressão e a liberdade.
Cada série que crio é uma tentativa de cristalizar o efêmero, de capturar o movimento entre a presença e a dissolução. Quero que minhas obras permaneçam contigo depois do olhar — como um segredo indecente que se recusa a ser esquecido. Sou fotógrafo, sim. Mas, antes disso, sou um criador de confrontos visuais. E minha matéria-prima é aquilo que ainda assusta: o corpo, o prazer, a transgressão e a liberdade.