CONSERVADORES
Essa obra nasceu de um processo que começou com um reencontro com a arte contemporânea, a partir da reflexão sobre o meu próprio trabalho e do compartilhamento dessas reflexões com outros artistas, dentro de grupos de discussão e residências artísticas. Ela surgiu como uma resposta a diversas sensações despertadas por essas trocas e experimentações, especialmente em um ambiente onde a arte erótica ainda enfrenta muitas barreiras e preconceitos.
Essa obra nasceu de um processo que começou com um reencontro com a arte contemporânea, a partir da reflexão sobre o meu próprio trabalho e do compartilhamento dessas reflexões com outros artistas, dentro de grupos de discussão e residências artísticas. Ela surgiu como uma resposta a diversas sensações despertadas por essas trocas e experimentações, especialmente em um ambiente onde a arte erótica ainda enfrenta muitas barreiras e preconceitos.
Para realizar essa obra — que, em resumo, é uma fotografia de produto — comecei produzindo o próprio objeto retratado: o vidro com o pênis em conserva. Esse processo incluiu diversas tentativas, erros e acertos, até que encontrei a textura ideal para o líquido e o protótipo em látex. Precisei montar a composição algumas vezes, pois utilizei sangue cenográfico, que acabava deixando a mistura muito turva.
Uma curiosidade: os “ovos em conserva” são, na verdade, dois cogumelos champignon presos um ao outro com alfinetes, já que os ovos reais não boiavam no líquido.
Uma curiosidade: os “ovos em conserva” são, na verdade, dois cogumelos champignon presos um ao outro com alfinetes, já que os ovos reais não boiavam no líquido.
Essa é uma obra que produzi com uma mensagem bastante direta — uma crítica ácida, como uma conserva, aos conservadores.
